Nosso estimado amigo jornalista Sérgio Caldieri concorre à presidência da ABI – Associação Brasileira de Imprensa, no mandato 2016-2019. Quer presidir a instituição que funciona atrás da Biblioteca Nacional, no centro do Rio, desde 1943, no belo prédio modernista dos arquitetos Marcelo e Milton Roberto.
A Chapa Barbosa Lima Sobrinho, liderada por Caldieri, cumpriu todas as exigências estatutárias e foi homologada pela Comissão Eleitoral, na última sexta-feira, dia 20.
Na chapa estão Orpheu dos Santos Salles, Roberto Pinho, Eduardo Banks dos Santos Pinheiro, Luiz Carlos Masello, José Cristino Costa Ferreira, o ex-ministro da Justiça Bernardo Cabral, Hélio Fernandes, Aureclydes Ponce de Leon Antunes, Arlérico Miranda Jácome, Achylles Armando Jalul Peret.
Conheci o jornalista e escritor, Sérgio Caldieri quando frequentei, ao lado de meu amado Rafael Greca, as casas de Leonel Brizola, Doutel de Andrade e Darcy Ribeiro, de quem era assessor de imprensa.
Sergio Caldieri foi colaborador da Tribuna da Imprensa, Luta Democrática, Tribuna Socialista, O Correio e jornalista responsável do jornal Inverta. Fundou o Instituto Cultural Bertolt Brechet (na antiga Alemanha Oriental); o Instituto Cultural Olof Palm (Suécia); foi diretor Jurídico do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio.
Alguém disse que Caldieri é um escafandrista da Memória Brasileira. O texto é lindo, por oportuno, reproduzo: “ (…)com o escafandro da escrita, mergulhou nas águas da memória nacional para trazer, à praia do presente tempo, lembranças de dois vultos submersos na consciência brasileira: Edmundo Moniz, o guerreiro de eternas lutas políticas, e Alberto Cavalcanti, o cineasta do mundo, reconhecido pelos avatares da sétima arte europeia das primeiras décadas do século passado.
Desde seu início nas lides jornalísticas, em textos fluentes de naturalidade expressional, contudo com timbres combativos, Sérgio Caldieri é fiel escudeiro de “Mnemosyne”, a musa grega da Memória.”