Gehad Hajar,incansável produtor cultural curitibano, através da sua Guaiacá Cultural, inspira e apresenta o I Festival de Ópera do Paraná. Sexta, 20, sábado 21 e domingo 22, no Guairinha, quatro óperas – para uma cidade há muito tempo carente de boa música.
As récitas sempre no Guairinha.
Duas óperas de compositores locais: Sidéria (1912), considerada a primeira ópera genuinamente paranaense,música de Augusto Stresser e libreto de Jaime Balão. Encenação domingo, 22, às 18 horas.
E a ópera Marumby (1928), música e libreto Benedicto Nicolau dos Santos, resgatada pelo próprio Gehad Hajar. Entre suas músicas um Hino a Curitiba, bastante melódico, um dos pontos altos da obra de Nicolau dos Santos.
Montagem do maestro Jaime Zenamon, com as participações do Coral Sinfônico do Paraná, regido pelo maestro Isaque Lacerda, mais Orquestra Rabecônica do Brasil e Escola de Dança Teatro Guaíra.Encenação dia 20, às 20 horas.
Duas outras peças são do repertório italiano e universal: La Bohème (1896),de Giacomo Puccini , e La Serva Padrona (1733), de Giovanni Battista Pergolesi.
A montagem de La Bohéme será em versão pocket, isto é, sem coro.Direção musical de Priscila Malanski e direção artística de Alex Wolf.A direção de La Serva Padrona é de Edson Bueno. Encenação também no sábado,21,às 20 horas, após a récita de La Bohéme.
Uma rotunda separará os dois cenários.
A Ópera surgiu da união da poesia dramática e da música. Os primeiros registros ecoam na Grécia antiga, quando Sófocles usava corais musicais nas encenações. A partir do século 16 , a ópera floresce na Itália.
O auge se dá com o romantismo do século 19, nas obras de Giuseppe Verdi, Giocomo Puccini, Gaetano Donizetti, Ruggero Leoncavallo, Richard Wagner, Georges Bizet, Carlos Gomes.